O que pode afetar a autonomia de um carro elétrico?

A bateria do seu carro elétrico tem uma autonomia máxima que é relativa à sua capacidade. Mas nem toda a gente sabe que esta capacidade decai com o tempo. Esta caída pode ser mais ou menos importante em função da marca e modelo do seu carro. 

A boa notícia é que se pode atrasar evitando o uso diário da carga rápida ou evitando, dentro do possível, expor o veículo ao calor ou ao frio durante demasiado tempo. 

Circular com calor ou frio é um fator que afeta a autonomia do seu carro elétrico. Porquê? Porque manter a bateria e ao condutor a uma temperatura ótima consome energia. 

• Quando faz frio, a energia se utiliza para aquecer o habitáculo, mas também para evitar que a bateria funcione mal devido às baixas temperaturas. 

• Quando faz calor, o ar condicionado para refrescar-lhe também consome energia. O mesmo ocorre com a refrigeração da bateria para que não se sobreaqueça.

Felizmente que se avançou no design dos veículos elétricos que agora são mais aerodinâmicos e, portanto, geram menos resistência. Contudo, os construtores continuam a otimizar os seus desenhos para que os seus veículos sejam menos pesados.

A resistência ao rolamento é um elemento essencial para os veículos elétricos. Quando o pneu roda sobre uma superfície, a fricção é uma resistência que requer energia para superá-la. Quanto maior é a resistência, mais energia é necessária e, portanto, afeta a autonomia do seu carro elétrico. Por isso, um pneu otimizado para reduzir esta resistência pode melhorar a autonomia do seu veículo elétrico.

Resistência ao rolamento e travagem regenerativa

Os carros elétricos têm a particularidade de poder recuperar energia ao travar graças ao sistema de travagem regenerativo. Funciona como um dínamo de bicicleta: as rodas fazem girar o motor e a rotação desta recarrega a bateria.
Mas se a resistência ao rolamento é mais alta, o pneu absorve parte desta energia que deveria transmitir-se à bateria para recarregá-la. Daí a importância de que um VE disponha de pneus com uma resistência ao rolamento otimizada.

Num veículo elétrico, o desgaste produzido pela abrasividade (fricção dos pneus com o piso) gera partículas.

Portanto, escolher pneus adequados para um carro elétrico é de vital importância para o meio ambiente. Para além de estarem otimizados para a resistência ao rolamento e, portanto, preservar a autonomia do seu carro elétrico, os pneus MICHELIN estão otimizados para reduzir a abrasividade.

Segundo o estudo ADAC de março de 2022⁽¹⁾ que compara a abrasividade de quase uma centena de pneus, MICHELIN obteve a melhor classificação neste aspeto do meio ambiente com uma emissão de partículas 28% inferior às marcas concorrentes⁽²⁾ sem deixar de oferecer grandes performances.

Se escolher pneus adequados pode repercutir positivamente na duração da bateria e no meio ambiente, também é necessário manter a pressão correta. De facto, determina o rendimento para que foram feitos e, portanto, ajudará a melhorar a autonomia do carro elétrico.

O estilo de condução é outro fator que pode afetar o consumo de energia, inclusive mais num carro elétrico que num veículo de combustão. Uma condução desportiva, por exemplo, consumirá mais energia.

Pense em antecipar-se a travagens e utilizar na medida do possível a travagem regenerativa em lugar dos travões, para armazenar toda a energia possível na bateria e ampliar a autonomia do carro elétrico.

A superfície por onde se circula também pode afetar a autonomia do veículo elétrico. Obviamente, conduzir por montanha terá um maior impacto na bateria que ir por uma estrada plana e reta.

Em autoestrada, recomenda-se não conduzir demasiado rápido já que a velocidade, como se explicou anteriormente com a força de arraste, incrementa o consumo da bateria. A velocidade e a distância que pode percorrer devem ajustar-se em função da distância até ao seguinte ponto de recarga.